Seis colaboradoras da Usina São José da Estiva participaram do 11º Encontro Cana Substantivo Feminino, realizado no dia 30 de março, no Centro de Cana, no IAC de Ribeirão Preto. O Encontro é uma homenagem às profissionais do setor e abre espaço para que as mulheres debatam sobre práticas e tecnologias que contribuem para a sustentabilidade do agronegócio. Também é uma oportunidade para apresentarem o trabalho que realizam e para discutirem ações para aumentar a presença feminina no setor. O evento contou com debates, test-drive com tratores e caminhão com a tecnologia Grunner, exposição de equipamentos para o setor e confraternização.
Além de representarem a empresa no maior evento voltado à força feminina do agronegócio, as colaboradoras foram personagens do livro Mulheres da Cana-de-açúcar. Escrito pela jornalista Luciana Paiva, o livro reconhece a força e o avanço das mulheres num setor predominantemente masculino.
Ana Maria da Silva, mecânica hidráulica; Maria Aparecida Bonfim Silva, motorista de caminhão; Vanuza de Lima Bruno, tratorista; Débora Cristina Prates do Nascimento; operadora de Fabricação de Açúcar; Daiane Zanini, analista de RH; Rosmarli Guerra, supervisora de Eventos e Comunicação. Todas elas têm lindas histórias de superação e avanço graças à sua garra e determinação.
Ana Maria desistiu da carreira na enfermagem para sustentar a família trabalhando na lavoura de cana. Em 16 anos, Ana Maria passou de cortadora de cana para mecânica de manutenção hidráulica. À época, sendo a única com trabalho na família, com mãe e irmãos, Ana buscou qualificação e agarrou com força cada oportunidade. “É muito bonito o que vocês fazem pelas mulheres na Usina Estiva. Antes eu não conseguia avançar no trabalho por que era mulher. Eu bati o pé e aqui fui muito bem recebida por todos, na empresa e no meu setor me deram oportunidades de ir adiante”, lembra ela.
Encantada com o Encontro, Ana ainda se emociona. “Sou muito grata por esta experiência. Este evento faz com que a gente possa evoluir. Eu aprendo cada dia mais e que venham muitas mulheres para reforçar a presença feminina, pois podemos fazer o que queremos, tendo saúde e oportunidades, podermos ir ainda mais longe”, aponta.
Maria Aparecida contou com o apoio do marido e com o forte desejo de realizar o sonho de dirigir um trator. Começando também na lavoura, ela foi se profissionalizando e buscando oportunidades, que encontrou na Usina Estiva. “Aqui posso me reinventar de várias maneiras e tenho apoio e incentivos”, revela. Maria conta que ficou muito feliz ao ser convidada para o Encontro e honrada por ver sua história contada num livro. “Foi muito gratificante poder participar de um evento tão especial e honrada em ser parte de uma homenagem tão linda pra nós mulheres! Tenho muito orgulho de trabalhar na Usina São José da Estiva”, finalizou.
Vanuza tem nas duas filhas a fonte de inspiração e inventivo para ir sempre adiante. Quando chegou à Estiva, em 2008, trabalhou na lavoura, mas trilhou seu caminho até ocupar o volante de tratores. “Hoje, está muito mais fácil para as mulheres trabalharem na operação de máquinas agrícolas, dado o nível de automação e conforto dos equipamentos”, afirma. Ver sua história contata num livro, com páginas e páginas sobre mulheres excepcionais, fez Vanuza se orgulhar de sua trajetória. “Nunca imaginei que isso um dia iria me acontecer. Participar do encontro foi uma experiência maravilhosa, me senti honrada e feliz”.
A história de Débora também é o retrato de superação. Ela começou no Refeitório da usina e foi transferida para a indústria. Depois de atuar em setores como decantação e centrífuga, Débora hoje está no Centro de Operações Industriais (COI) e sorri ao lembrar que tem provado seu valor. “Por onde passei, era taxada como uma mulher que não daria conta do recado. Mostrei que todos estavam errados”, afirma.
No evento, Débora era só sorrisos. “Foi um enorme prazer estar neste evento grandioso e com mulheres poderosos do agro”. Além de agradecer pela oportunidade de ver sua história contada no livro, Débora agradeceu a indicação e a oportunidade de crescimento que a Usina Estiva oferece aos seus colaboradores. “Agradeço enormemente pela indicação e pelo reconhecimento e por poder contribuir com o sucesso e desempenho da nossa empresa que só tem a crescer cada dia mais”.
Para Daiane, participar do Encontro foi mágico. “Foi uma experiência única vivenciar este momento, com mulheres incríveis, com histórias de vida inspiradoras. Agradeço a indicação e o reconhecimento, me orgulho em fazer parte desta história e com meu trabalho contribuir para o sucesso da empresa”, disse Daiane que, assim como as colegas, tem uma história de superação. De faxineira a analista de RH, Daiane soma 20 anos na Usina Estiva. Todos eles de dedicação, vitórias e aprendizados. “Sinto muito orgulho da minha trajetória e agradeço cada oportunidade recebida para que eu chegasse até aqui”, aponta.
Em seu trabalho, Daiane vivencia este avanço feminino na empresa e dá uma dica valiosa. “A qualificação segue como um fator essencial na hora da disputa pelas vagas. O mercado de trabalho está aberto. As oportunidades estão aí. As mulheres só precisam agora de dedicação e vontade para se capacitarem e investirem em suas carreiras.”
Rose endossa as palavras de todas elas. Do alto dos seus 42 anos de Usina Estiva, sendo ela mesma um claro exemplo do avanço feminino em cargos de liderança, Rose lembra que a presença de mulheres tem se espalhado em todos os setores da empresa, com mais mulheres assumindo cargos anteriormente ocupados apenas por homens. “Acredito que essa evolução deve continuar. As mulheres estão ocupando seu espaço no meio rural, amparadas por empresas que estão progressivamente mais abertas à sua presença, revela. E vai mais além. “A força e a sensibilidade das mulheres vão levá-las aonde quiserem”.
Ser uma das personagens do livro Mulheres da Cana-de-Açúcar, deu a Rose um sentimento de gratidão. “Esperamos que na próxima edição, prevista para 2025, possamos ter mais mulheres da Usina Estiva participando e que os exemplos desta edição possam inspirar outras colaboradoras a buscar também o seu espaço, pois elas podem ir muito além”, reforça.
Para a diretoria da Usina Estiva, ver a força feminina reconhecida e valorizada é um alento, pois defende que a diversidade e da inclusão no local de trabalho são necessárias. “As mulheres têm muito a contribuir para a Usina Estiva e suas habilidades e perspectivas são valiosas para o sucesso da empresa”, aponta.
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