Monitoramento, tecnologia e criatividade auxiliam no combate a incêndio

A Brigada Florestal da Usina São José da Estiva tem importantes aliados para o combate a incêndio em mata ou em canaviais. Um deles usa tecnologia de ponta e imagens de satélite para alertar sobre o fogo, dando ainda o local específico onde o foco começou, orientando sobre o melhor caminho para chegar mais rápido até ele, e informações cruciais, como a velocidade e direção do vento e qual a distância das propriedades vizinhas.

O Cyam Fire, como é chamado, ajuda na tomada de decisões sobre quais caminhões bombeiro podem chegar primeiro para iniciar o combate ao fogo. A operação pode ser feita pelo computador, na empresa, ou do celular dos líderes. “É uma ferramenta eficiente e que está nos ajudando muito a combater os focos de incêndio e melhorar a comunicação entre as equipes”, destaca Marcelo Pereira, supervisor de Sistematização e Topografia.

 

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           Sistema pode ser acessado pelo computador ou pelo celular

Em quase três anos, desde a criação da Brigada Florestal, com a adoção de várias medidas e procedimentos, Marcelo conta que foi possível reduzir drasticamente os efeitos das queimadas. “O registro de focos de incêndio ainda é elevado, mas conseguimos diminuir consideravelmente o tempo de combate e extinção do fogo, o que reduz significativamente os danos ambientais e econômicos”, disse.

O monitoramento é feito em todas as áreas da Usina, incluindo as dos fornecedores de cana para a empresa, e o alerta inclui um raio de até quatro quilômetros a partir do foco de incêndio.  A ferramenta fornece dados como o índice pluviométrico e programação da colheita em tempo real, com as áreas colhidas e a colher.

 

Ferramentas que combatem o fogo

A criatividade e inventividade dos colaboradores foram fundamentais para o desenvolvimento de novas ferramentas para combater focos de incêndio. É o caso do “Transformer”, engenhoca pensada e montada com a ajuda da Brigada Florestal; Oficina Agrícola e equipe de Solda, com o apoio do supervisor de Sistematização e Topografia, Marcelo Pereira, e dos gerentes de Divisão Agrícola, Paulo Kronka, e de Área Automotiva, Oudelso Val Júnior.

     

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Transformer: treinamento dos brigadistas para usar o equipamento...

 

 

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 ... que já ajudou a combater incêndio em empresa de Novo Horizonte

 

O Transformer, que é direcionado para o local de incêndio em ambiente fechado, foi feito de ferro e mede cerca de três metros de comprimento, podendo ser ampliado ou reduzido, dependendo do local de combate. Os jatos de água chegam a 20 metros de altura, num raio de até oito metros de diâmetro. “O brigadista empurra a engenhoca para dentro do foco do incêndio e disparamos água de forma intensa e rápida, sem a necessidade de nos aproximarmos pessoalmente do fogo”, explica Israel da Silva, orientador Agrícola Ambiental.

Marcelo Pereira destaca a eficiência do equipamento para preservar vidas. “Estamos combatendo o fogo para evitar danos ambientais, mas as vidas dos nossos colaboradores são muito valiosas também”, afirma.

 

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  Mangueira, usada para combate de fogo em matas, com jatos de até 15 metros de altura

 

Outro equipamento em teste agora é a mangueira, que ainda não recebeu nenhum nome criativo. Composta por três ramais, com oito bicos diferentes que permitem regular a potência e a vazão da água, de acordo com o tamanho e local do incêndio -, a mangueira emite jatos de até 15 metros de altura e oito metros de diâmetro. “Esse é um equipamento indicado para combater o fogo em mata, áreas de preservação permanente ou reservas”, esclarece a equipe.

 

Assopradores

A Brigada Florestal trocou os abafadores – uma espécie lâmina flap de borracha e um cabo, usados para apagar chamas em vegetação rasteira pelos os assopradores, equipamento que sopra o vento a uma velocidade acima de 300 km/h e vazão no tubo de mais de 20 mil litros de ar por minuto, que permite apagar o fogo de maneira segura e rápida, sem o risco de propagação das chamas e com aplicação de água com bombas costais.

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Sempre Alertas!

Com o auxílio da tecnologia, que inclui desde um celular conectado à internet e GPS, a Brigada Florestal se mantém alerta para o combate ao fogo

 

Uma campainha toca e essa é a deixa para colocar todas as equipes de prontidão. Ela toca em três aparelhos de celulares que estão com Israel Silva, orientador Agrícola Ambiental; Marcelo Pereira, supervisor de Sistematização e Topografia, e Clezio Menandro, gerente de Área Agrícola. A partir destes três pontos, toda a equipe é colocada em prontidão, todos mais do que preparados.

Outra ferramenta indispensável é a informação. Supervisores do setor Agrícola e da Usina recebem todos os dias, via whatsapp, informações e dados que podem auxiliar na tomada de decisões em caso de incêndio. “Informamos a localização dos caminhões bombeiro, em pontos fixos e frentes de colheita e plantio, além da temperatura, umidade relativa do ar e o nível – que vai de 1 a 5 -, de risco para incêndio”, explica Israel. Isso ajuda a manter o estado de alerta em nível máximo, dependendo dos riscos em cada área.

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Informações são compartilhadas via whatsapp

 

 

Equipe

Composta por 66 colaboradores, que estão em constante treinamento e atualização – realizados em parceria com entidades como o Sindicato Rural de Novo Horizonte e o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) -, a Brigada Florestal da Usina São José da Estiva é uma das mais preparadas para o trabalho que realiza.

“Nossos brigadistas têm os melhores equipamentos e treinamentos e agradecemos sempre pelo apoio que recebemos dos nossos supervisores, gerentes e diretoria”, destacam Israel Silva, e Marcelo Pereira.

 

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Checklist e manutenção garantem que todos os equipamentos estejam em perfeito funcionamento

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Outro cuidado tomado pelos brigadistas e operadores de caminhão bombeiro, é manter os equipamentos sempre em ordem. “O checklist, checagem de cada equipamento e ferramenta, é feito pelo operador em toda troca de turnos. Ao final do dia, todas as ocorrências são relatadas à gerência e à diretoria”, conta Marcelo. Além disso, as equipes ficam online com os brigadistas de outras usinas da região e que também fazem parte do PAM – Plano de Auxílio Mútuo. 

 

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   Veículo de apoio totalmente equipado para reforçar o combate a incêndios

 

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