Estiagem ajuda na redução de paradas da usina, mas aumenta o desafio da área industrial, para manter a moagem com poucas interrupções.
A Usina São José da Estiva tem registrado períodos maiores sem paradas não programadas, no processamento da cana-de-açúcar; a falta de chuvas é uma das razões para manter a moenda em funcionamento ininterrupto. Isso é muito positivo, mas minimiza as oportunidades para a realização das manutenções preventivas pela equipe industrial.
Marco Antônio Cardoso de Toledo, gerente de Divisão Industrial, destaca que períodos de produção sem paradas garantem melhor estabilidade ao processo. “É desafiador manter centenas de equipamentos operando continuamente, onde a parada de um único destes equipamentos implica na parada da moenda. São transportadores, motores elétricos, redutores, bombas, turbinas a vapor, inversores de frequência etc., que operam em linha e não podem falhar”, explica.
Yuri Pavini, encarregado de Planejamento e Controle Industrial, aponta que moer constantemente, sem paradas, traz maior estabilidade dos processos produtivos. “A indústria está alcançando maior confiabilidade de seus ativos industriais, graças a um trabalho bem executado pelas manutenções e processos e ao bom aproveitamento das paradas programadas”, detalha.
A safra 2024/2025 da Usina Estiva, que começou em abril, prevê a moagem de 3,5 milhões de toneladas de cana até meados de outubro.
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