A Usina Estiva reúne 24 brigadistas na Brigada Florestal. Todos estão capacitados para ações de prevenção e combate a incêndios e ainda passam por treinamentos e capacitação mensais, com aulas teóricas e práticas que ocorrem na lavoura. A equipe foi formada a partir das ações e eventos do PAM (Programa de Apoio Mútuo) que reúne oito usinas da região no combate a incêndios.
Além das equipes, que se movimentam de acordo com as ocorrências, a Usina Estiva determinou dois pontos fixos de vigilância. Ambos ficam em pontos estratégicos, opostos um ao outro, que permitem boa visualização e monitoramento de possíveis focos de incêndio. “Ao menor sinal de fumaça, nosso pessoal vai ao local para verificar o que está acontecendo e de que maneira devemos agir para resolver”, diz Israel Silva, orientador Agrícola Ambiental.
Os veículos da Usina Estiva possuem todos os materiais necessários para o combate ao fogo, inclusive com 60 metros de mangueira que ficam protegidos de sol, chuva e poeira, garantindo maior vida útil e eficiência deste equipamento. Os caminhões também têm o LGE (Líquido Gerador de Espuma), usado para apagar fogo em máquinas e até mesmo em tanques de combustíveis.
Todas as ações da empresa, e também das que compõem o PAM, são acompanhadas pela Polícia Militar Ambiental. Em Novo Horizonte, o posto é comandado pelo subtenente Edilson Croco. Recentemente, o policial, acompanhado dos cabos Douglas Ascar e Alessandro da Silva, reuniu-se com o gerente de área Agrícola, Marcello Bento, e com o superintendente Roberto Holland. “Foi um contato oportuno para nos orientar sobre as nossas diretrizes e ações de combate a incêndio na área rural, bem como ratificar algumas medidas que foram tomadas”, aponta Bento.
Algumas semanas depois, o militar percorreu algumas lavouras de cana da Estiva com orientações sobre medidas que podem prevenir queimadas. Acompanhado dos colaboradores Odenir Simão Odirlei Ribeiro e Rafael Moraes, que atuam como regionais de área nos caminhões bombeiro, o subtenente foi conhecer os equipamentos da Estiva e, em seguida, reuniu-se novamente com Marcello Bento e Israel. “A empresa trata com seriedade as normas ambientais e sociais e entende que esta integração com os órgãos fiscalizadores é bem-vinda, especialmente por trazer orientações que vão ao encontro de suas filosofias e práticas diárias”, disse Bento.
No final de julho, o subtenente Croco deu capacitação para 26 brigadistas florestais e abordou vários tópicos sobre queimadas, combate e prevenção.
Aplicativo em celular agiliza a comunicação
Um aplicativo de celular, muito comum para comunicação online, é uma das mais eficientes ferramentas que os profissionais envolvidos em ações ambientais utilizam em seu dia a dia. Israel Silva, orientador agrícola ambiental da Usina Estiva, conta que o grupo tem representantes de todas as oito usinas participantes do PAM (Programa de Apoio Mútuo) e serve para comunicações de emergência e pedidos de apoio para as ocorrências de incêndio, também chamadas de sinistros.
Outra ferramenta importante é o mapeamento das empresas, sua localização e identificação das respectivas equipes. “Temos tudo isso disponível para o pessoal que atua nesta área”, aponta Israel.
Há também um código que agiliza a comunicação via aplicativo ou rádio. “As ocorrências são definidas de acordo com o grau de perigo e o que atingem: se mato, se cana nossa ou de terceiros ou ainda áreas de preservação permanente, por exemplo”, aponta.
Reabastecimento exige agilidade e acesso
Os caminhões bombeiros têm, em média, capacidade para transportar 15 mil litros de água. Dependendo do tamanho da ocorrência, são necessários reabastecimentos e isso é feito em rios na área do incêndio. “O acesso ao rio é um fator importante para determinar a rapidez com que o veículo é reabastecido para voltar ao combate ao fogo”, explica Israel Silva, orientador agrícola ambiental.
Por isso, o trabalho da equipe de preparo de solo tem sido fundamental. “Vários aterros foram recuperados e isso ajuda muito no nosso trabalho”, diz Israel.
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